terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ser preto no mundo dos racistas

Ser preto no mundo dos racistas é f.... Assim, fica a reflexão, não muito importante: o que é ser preto. Diria que ser preto é antes de tudo ser você, ter identidade, ter origem. É ter identificação com as pessoas que lutaram, ganharam e deram a vida pela humanidade. Ser preto é saber que somos diferentes e que nossa diferença não deve ser condição para discriminação e desigualdade. Ser preto é ter respeito, é combater todas as formas de discriminação. É saber que o sorriso que se espelha no rosto de alguém não pode jamais ser fruto da desqualificação de outrem, é não ri da aparência alheia. É saber que nariz, boca e cabelo não são motivos de piadas fúteis, de nenhuma natureza. Ser preto é saber que ZUMBI não é um morto vivo, nem alma penada como dizem por aí, ZUMBI foi dos palmares e foi guerreiro, assim como Dandara, assim como várias pretas dos terreiros. Ser preto é querer ser livre, tendo como determinação que a liberdade só será possível com Paz, Terra, Pão e sobretudo sem discriminação, de toda natureza.

E para aqueles e aquelas que se divertem às custas de mais de 500 anos de exploração, só lamentos

terça-feira, 25 de setembro de 2012

À Flor... (à Fridinha)

Ofereço-lhe uma flor, a flor do amor, uma flor, da noite, do dia, da idade. Ofereço-lhe a flor da vida. Uma flor que é rosa, amarela de todas as cores. Flor de primavera, mas que pode ser de verão e, porque não, de outono. Flor, florida como todas as damas, a da noite, a do dia, a da tarde. Que gira como o girassol, a Lua os planetas.
Ofereço-lhe a flor Rosa, como a de Luxemburgo e Parks.
Colorida como Frida.
Clara como Zetkin.
Preta como Dandara.
Te ofereço minha Flor, amada, a mais bela Amada flor.
Todas, pois todas são belas.
A flor da luta e da esperança. A preta, a verde a vermelha.
Bem vermelha, como o sangue. Que corre na veia de quem planta e colhe. Ofereço-lhe a flor y cultura y revolta y revolução.
A flor que te ofereço Amada, humanidade, chama-se liberdade.
De todas, às Flores.

Autor: Goes

quinta-feira, 8 de março de 2012

tantas e quantas

Tantos nomes
Quantas bocas
Tantas vidas
Quantas lutas
Tantos sofrimentos
Quantas superações
Tantas dores
Quantas violências
Tanta fome
Muitos trabalhos
Tantos amores
Muitos filhos
Tanta exploração
Muitas lutas
Tantas e tantas
Toda a liberdade
à Mulher trabalhadora