sábado, 12 de setembro de 2015

RESISTÊNCIA PRETA

Toca o som do berimbau
é Angola.
Bate o peso do Rap Politizado.
Seguem os poemas rimados
são Versos Revolucionários.

Saem os contos do Beco
Vem os cantos da Viela
É Literatura de Protesto
Poesias da Favela.

Cantam a vida das Trincheiras
Descem as crônicas do Morro.
Bate o tambor a Tiazinha
Panelaço na cara da sinhazinha.

É de luta a métrica da nossa letra
Vermelha.
Resistência quebrando as correntes
da Mente.

É sarau da Resistência do povo que é Preto
e Preta.

Sarau da Resistência Preta. 


Frida e Kysha

Sorriso tímido, olhar radiante, preto que brilha, cabelo crespo, preto de luta, luta de preta.
Olhar razinho, sorriso radiante, cabelo crespo, queimado como de muitos pretos, pretos de luta, luta de preta. 
Meninas, pequeninas, que rebobinam a vida, a energia. É o sinal de "Atenção grande, ainda existe o caminho. Nada está perdido". Meninas crianças. Presente que a mais de 500 anos a África trilhou...
Meninas mais mais que lindas que o meu coração alegrou... eis de alegrar para sempre ... S3