terça-feira, 25 de setembro de 2012

À Flor... (à Fridinha)

Ofereço-lhe uma flor, a flor do amor, uma flor, da noite, do dia, da idade. Ofereço-lhe a flor da vida. Uma flor que é rosa, amarela de todas as cores. Flor de primavera, mas que pode ser de verão e, porque não, de outono. Flor, florida como todas as damas, a da noite, a do dia, a da tarde. Que gira como o girassol, a Lua os planetas.
Ofereço-lhe a flor Rosa, como a de Luxemburgo e Parks.
Colorida como Frida.
Clara como Zetkin.
Preta como Dandara.
Te ofereço minha Flor, amada, a mais bela Amada flor.
Todas, pois todas são belas.
A flor da luta e da esperança. A preta, a verde a vermelha.
Bem vermelha, como o sangue. Que corre na veia de quem planta e colhe. Ofereço-lhe a flor y cultura y revolta y revolução.
A flor que te ofereço Amada, humanidade, chama-se liberdade.
De todas, às Flores.

Autor: Goes